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SÃO PAULO SURREALISTA

      O espetáculo “São Paulo Surrealista” teve sua estréia em março de 2012, reabrindo a histórica casa noturna “Madame Satã” na Bela Vista, ficando em cartaz até agosto do mesmo ano no espaço. Cumpriu temporadas em 2013, 2014, 2015 (apresentação no “PANORAMA Teatro do Incêndio” no Sesc Bom Retiro em São Paulo) e 2019 no do Teatro do Incêndio, totalizando aproximadamente 150 apresentações na cidade de São Paulo. Ainda em 2014 teve exibição no Sesc Piracicaba na mostra “Onde está o Surreal?”É resultado de projeto do grupo de profundo estudo sobre o Surrealismo, resultado de 22 meses de projeto contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

Sinopse

 

     O espetáculo é uma ode à cidade de São Paulo e aos seus personagens, confrontando – em um jogo de imagens sobrepostas – as contradições e fantasias da metrópole. A montagem – que teve consultoria do escritor e poeta Claudio Willer – não conta, necessariamente, uma história. Para revelar a cidade real, nada é realista. Os textos são colagens emolduradas por imagens e figuras da metrópole, sejam elas reais ou distorcidas, tendo na música ao vivo um elemento essencial para traduzir a pulsação. Os Nove Círculos do Inferno são os degraus propostos pelo espetáculo, inspirados na primeira parte da Divina Comédia (Dante Alighieri), para explorar os signos, ou infernos, da cidade. 

     A montagem propõe também que o público perceba a cidade pelos olhos de André Breton, um dos criadores do surrealismo, em um jogo que ressalta pontos turísticos, monumentos, terreiros, restaurantes e bordeis paulistanos.

     Mário de Andrade, Roberto Piva, Pagu, nativos, cidadãos comuns, ninfas e animais recebem o surrealista André Breton, observado por Antonin Artaud, para um mergulho na capital paulista, percorrendo Os Nove Círculos do Inferno.

     Em cena, 18 atores em uma celebração musical da cidade com alusões ao cinema de Pier Paolo Pasolini e Frederico Fellini e textos escritos durante o processo com base na escrita automática, característica do surrealismo. Com música ao vivo, todas as canções foram compostas especialmente para o espetáculo, algumas delas “em parceria” com Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire.

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