Em cartaz
PANO DE BOCA
Temporada: 11/07 até 14/09
Ficha Técnica
Texto: Fauzi Arap
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Trilha Original: Bisdré Santos
Iluminação: Rodrigo Alves
Espaço Cênico: Antonio Rodrigues
Cenário: Marcelo Marcus Fonseca (a partir da obra de Flávio império)
Figurinos e Adereço: Gabriela Morato (a partir da obra de Flávio Império)
Produção Geral: Gabriela Morato
Arte Gráfica: Gustavo Oliveira
Fotografia e Registro: Don Fernando
Operação de luz: Valcrez Siqueira
Operação de Som: Bisdré Santos/ Vinicius Arabe
Assistente de Direção: Vinicius Árabe
Assistente de Iluminação e Espaço cênico: Valcrez Siqueira
Assistente de Figurino e Adereço: Francisco Silva, Elena Vago e Sergio Ricardo
Assistente de Produção: Elena Vago
Assistente de Produção Executiva: Victor Dallmann
Assistente de Registro: Luciana Fernandes e Frederico Meneses
Técnico Responsável: Antonio Rodrigues
Bilheteria: Elena Vago, Luciana Fernandes e Cia. Teatro do Incêndio
Administração: Gabriela Morato
Assistente de Administração: Francisco Silva
Personagens/Elenco:
Magra - Gabriela Morato Pagão - Marcelo Marcus Fonseca
Paulo - Daniel Ortega Segundo - Francisco Silva
Zeca - Josemir Kowalick
Marco - Gustavo Oliveira Voz da Esfinge (Em aúdio) - José Celso Martinez Correa
Ana - Rebeca Ristoff
Pedro - Victor Dallmann
Tássia - Ana Beatriz Pereira
Serviço:
Teatro do Incêndio: Rua Treze de Maio, 53. Sábado e Segunda às 20 horas, Domingo às 18 horas.
Ingressos: R$ 5,00. Estacionamento ao lado.
Contatos: producao.teatrodoincendio@hotmail.com
11 26093730 // 11 2609 8561
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Espetáculos Anteriores
O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica
Temporada 2014/2015
Direção e dramaturgia: Marcelo Marcus Fonseca
Direção Musical: Wanderley Martins
Co-direção musical: Vlad Rocha, Bisdré Santos e Marcelo M. Fonseca
Iluminação: Alex Sandro Duarte e Marcelo Marcus Fonseca
Figurinos: Gabriela Morato e Sérgio Ricardo
Fotografia e registro de processo: Don Fernando
Produção: Gabriela Morato e Cia. Teatro do Incêndio
Arte Gráfica: Gustavo Oliveira
ELENCO
Gabriela Morato, Marcelo Marcus Fonseca, Sergio Ricardo, Wanderley Martins, Diogo Cintra, Gustavo Oliveira, Valcrez Siqueira, Rebeca Ristoff, Victor Dallmann, Elena Vago, Ana Beatriz Pereira, Vlad Rocha (Bateria) e Francisco Lacerda e Bisdré Santos (Violão de 7 cordas).
SERVIÇO
Estreia: 15 de novembro – sábado – às 21 horas
Reestreia: 24 de Janeiro de 2015 até 31/05/2015– sábado – às 21 horas e às 20 horas
Teatro do Incêndio - Rua da Consolação, 1219. Telefones: (11) 2609-8561 e 2609-3730 - Temporada: sábados às 21h e domingos às 20h - Até 14/12 - Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00) – Bilheteria 2h antes da sessão - Duração: 80 min. Gênero: Musical. Classificação etária: 16 anos. - Capacidade: 99 lugares. Acessibilidade. Aceita dinheiro e cartão de débito.
SINOPSE
A música Popular Brasileira, como rito de morte e renascimento, é apresentada por meio de linguages como expressionismo, naturalismo e outras vanguardas. O Espetáculo - em grande parte "auditivo" - cria uma atmosfera sonora que busca inserir o espectador no espírito do Samba e da Bossa Nova, de forma provocativa e interativa
São Paulo Surrealista
Temporada 2013/2014
Direção e dramaturgia: Marcelo Marcus Fonseca
Direção Musical: Wanderley Martins
Co-direção musical: Vlad Rocha, Bisdré Santos e Marcelo M. Fonseca
Iluminação: Alex Sandro Duarte e Marcelo Marcus Fonseca
Figurinos: Gabriela Morato e Sérgio Ricardo
Fotografia e registro de processo: Don Fernando
Produção: Gabriela Morato e Cia. Teatro do Incêndio
Arte Gráfica: Gustavo Oliveira
ELENCO
Ana Cecília Moretto, Camila Bertani, Caio Franco, Diogo Cintra, Elena Vago, Flávio Kage,Gabriela Morato, Guilherme Valente Dias, Gustavo Oliveira, Marcelo Marcus Fonseca, Priscilla Lima, Luiz Castro, Sérgio Ricardo Campoy
Valcrez da Silva Siqueira, Apólo, Victor Dallman e Viviane Monteiro
SERVIÇO
Espetáculo: São Paulo Surrealista.
Estreia: 17/05/14.
Temporada: até 07/09/14.
Dias e horários: Sábados às 21:00, domingos as 19:00.
Onde: Sede do Teatro do Incêndio.
SINOPSE
São Paulo Surrealista traz as contradições despertadas pela metrópole no provocativo drama musical. Na trama, os escritores Mário de Andrade, Roberto Piva e Patrícia Galvão cruzam com cidadãos comuns e, em uma viagem surrealista, convidam o dramaturgo Antonin Artaud e o escritor André Breton, ambos franceses, para um passeio em São Paulo.
Fim de Curso
Temporada 2013
Direção: Marcelo Marcus Fonseca.
Texto: René de Obaldia
Iluminação: Rodrigo Alves.
Operação de Luz: Valcres da Silva Siqueira e Bruna Pontara
Operação de Som: Maira Rocha Amorim e Robson Groth
Produção e Realização: Cia. Teatro Do Incêndio.
ELENCO
Christiane: Ana Cecília Moretto
Annick: Bárbara Santo
Maurice: Flavio Kage
Maryse: Gabriela Morato
Francis: Paula Micchi
Boracéia: Nunila Katz
Yves: Vadim Nikitim
Alain: Vinicius Pimentel (Luiz Hirschmann)
SERVIÇO
Espetáculo: Fim de Curso.
Estreia: 11/10/13.
Temporada: até 15/12/13.
Dias e horários: Sextas e sábados às 21:00, dominngos às 19:00.
Onde: Sede do Teatro do Incêndio.
Duração: 55 minutos
Sinopse
Com texto de René Obaldia, a peça “Fim de Curso” discute a morte de um professor universitário por jovens estudantes, que pedem clemência pelo crime. Os alunos alegam ter assassinado alguém que já estaria morto.
A Baby Sitter
Temporada 2013
Texto: René de Obaldia
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Rodrigo Alves
Direção Musical e Música Ao Vivo: Caiti Hauck
Produção e Realização: Cia. Teatro Do Incêndio
ELENCO
Eloisa Vitz, Caroline Marques e Marcelo Marcus Fonseca.
SERVIÇO
Espetáculo: “A Baby Sitter”
Estreia: 11/10/2013
Temporada: até 09/11/13
Dias e horários: Sextas e sábados as 21h
Onde: Sesc Pinheiros
Duração: 60 minutos
SINOPSE
Com direção de Marcelo Marcus Fonseca, a Cia. Teatro do Incêndio traz pela primeira vez ao Brasil a obra do dramaturgo francês René de Obaldia. Traduzida por Clara Carvalho para o Projeto “São Paulo: Cidade Surrealista”, a peça em um ato apresenta um universo bem-humorado da vida conjugal, com toques de crueldade e viradas surpreendentes. A cenografia é composta por uma casa sem paredes, com projeção dos objetos de uma sala sobre os atores – os únicos elementos reais são duas poltronas, um divã e uma porta. Pelo fato de o diálogo ter fortes traços surrealistas, a direção optou por uma interpretação realista, que valoriza os absurdos apresentados nas opiniões dos personagens e revela o humor cotidiano nas ações equivocadas do casal diante da figura de uma santa que não revela sua identidade. A música é realizada ao vivo pelo baixo acústico de Caiti Hauck, acompanhando o tom de suspense ou melancolia em cena.
Baal - "O Mito da Carne"
Temporada 2013
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Rodrigo Alves
Assistência de Direção e Figurinos: Paula Micchi
Direção Musical e Música Ao Vivo: Caiti Hauck
Espaço Cênico: Antonio Rodriguescartazes tamanho A3
Assessoria de Imprensa: Roseli Castro
Produção e Realização: Cia. Teatro Do Incêndio
ELENCO
Ana Cecília Moretto – Coro, Irmã 1 , Interna, Guarda
Anderson Barreto – Coro, Carroceiro, Guarda
Bárbara Santos – Coro, Irmã 2, Maja, Guarda
Diego Freire – Crítico Literário, Carroceiro, Bolleboll, Guarda
Lilian Regina – Joana, Coro
Marcelo Marcus Fonseca - Baal
Paula Micchi – Coro, Gougou, Prostituta
Roseli Castro – Emilie, Interno, Guarda
Gabriela Morato - Sophie
Vinicius Pimentel – Johannes, Interno
Walter Della Costa – Mech De Sá, Carroceiro, Vagabundo, Mendigo
Vadim Nikitin – Eckart
SERVIÇO
Espetáculo: “Baal – O Mito da Carne”
Estreia: 07/06/2013
Temporada: de 08/06 a 29/09
Dias e horários: Sextas e sábados as 21h e domingos as 19 h
Onde: Teatro do Incêndio – Rua Santo Antônio, 723 – Bela Vista
Ingressos: Sextas R$ 25,00, Sábados e Domingos: R$ 40,00
Bilheteria: 2 h antes do espetáculo
Duração: 90 minutos
Lotação: 96 lugares
Classificação Indicativa: 16 anos
São Paulo Surrealista 2 "A Poesia Feita Espuma"
Temporada 2012
Roteiro e Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Direção Musical: Wanderley Martins
Iluminação: Rodrigo Alves
Curadoria Poética e Suporte Teórico: Cláudio Willer
Direção de Arte: Sérgio Ricardo e Marcelo Marcus Fonseca
Assistência de Direção: Paula Micchi
Debatedor de Ensaios: Paulo Sposati Ortiz
Fotos: Bob Sousa
Designers: Giuliano Henrique e Ana Carolina Boscatto
Composições Originais: Wanderley MArtins e Marcelo Marcus Fonseca
Projeções: Vinícius Gusman
Assessoria de Imprensa: Eliane Verbena - Verbena Comunicações
Produção e Realização: Cia. Teatro do Incêndio
Apoio: Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo
Elenco:
Marcelo Marcus Fonseca, Wanderley Martins, Sérgio Ricardo, Giulia Lancellotti, João Sant'Ana, David Guimarães, Sonia Molfi, Talita Righini, Lilian Regina, Yasmine Colucci, Laís Thalles, Vimnícius Gusman, Bárbara Santos, Antônio Motta, Vinícius Pimentel, Cláudia Coelho, Bea Malagueta, Pricila Lima, Caroline Marques, Vanessa Kiltzke.
Agradecimentos:
Roberto Bicelli, Cida Moreira, Gustavo Benini, Antônio Carlos Sartini, Bierto Lima, Marco Antônio Braz, Ge Rodrigues, Igor Calmona, Keila Zago, Ana Meri Medeiros, Vadir rivaben, Eliety Teixeira, Jair Gabriel, Duarte Mariano, equipe da Oficina Cultural Oswald de Andrade, Jacinta Santos, Paulo Lisboa e Amy Winehouse.
Apoio:
Teatro do Incêndio, Programa Municipal de FOMENTO TEATRO, Organização Socialde Cultura: POIESIS, OC, Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo - Secretaria da Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Fomentos Culturais, OAK Impressão Digital, Joalheria Alternativa - Oficina de Jóias, Cantina e Pizzaria Piolin, Shivapoint, Cantina Luna de Capri, Planeta's e Alvex.
São Paulo Surrealista
Temporada 2012
Direção e dramaturgia: Marcelo Marcus Fonseca
Direção Musical: Wanderley Martins
Iluminação: Rodrigo Alves
Figurinos: Liz Reis
Fotografia e registro de processo: Bob Sousa
Produção: Cia. Teatro do Incêndio
Arte Gráfica: Juliano Henrique
Adereços: Sergio Ricardo
ELENCO
Marcelo Marcus Fonseca, Sergio Ricardo, Wanderley Martins, Liz Reis, João Sant'anna, Davi Guimarães, Giulia Lancellotti, Talita Righini, Sonia Molfi e outros.
SERVIÇO
Espetáculo: São Paulo Surrealista.
Estreia: 02/03/2012
Temporada: até 05/08/12.
Dias e horários: Sábados às 21:00, domingos às 19:00.
Onde: Sede do Teatro do Incêndio.
SINOPSE
São Paulo Surrealista traz as contradições despertadas pela metrópole no provocativo drama musical. Na trama, os escritores Mário de Andrade, Roberto Piva e Patrícia Galvão cruzam com cidadãos comuns e, em uma viagem surrealista, convidam o dramaturgo Antonin Artaud e o escritor André Breton, ambos franceses, para um passeio em São Paulo.
"Joana D´Arc A Virgem de Orleans"
Temporada 2011
Texto: Friedrich Von Schiller
Direção geral: Marcelo Marcus Fonseca
Elenco: Liz Reis, André Latorre, Wanderley Martins,
Luis de Tolledo, Marcelo Marcus Fonseca, Thiago Molfi,
Urias Garcia, David Guimarães, Cláudio José, Sonia Molfi,
João Sant’Ana, Caio Blanco, Giulia Lancellotti,
Robson Monteiro, Marcus Fernandes, Talita Righini,
Paulo Solar, Louis Caetano, Vander Lins e Eraldo Junior.
Iluminação: Davi de Brito e Vânia Jaconis
Figurinos: Liz Reis e André Latorre
Trilha sonora: Marcelo Marcus Fonseca e Thiago Molfi
Adereços: André Latorre e Beto Silveira
Maquiagem: Robson Monteiro
Assessoria de luta: Tarcísio Lakatos e Sérgio Uberti
Tradução: Mario Vitor Santos
Produção executiva: Cia. Teatro do Incêndio
Fotos: Lenise Pinheiro
Local: Teatro Bibi Ferreira
Sinopse e Serviço:
Estreou dia 18/05/2011, no Teatro Bibi Ferreira, com temporada
até dia 04 de Agosto.
O espetáculo “Joana d'Arc - A Virgem de Orleans”, tradução de Mario Vitor Santos para o texto do poeta, filósofo, e dramaturgo alemão Johann Christoph Friedrich Von Schiller, obra escrita em 1801, e um dos maiores sucessos do dramaturgo. Projeto da Cia Teatro do Incêndio, o espetáculo recria poeticamente a história da Santa padroeira da França e heroína da Guerra dos Cem Anos, a francesa Joana d'Arc, camponesa semi-letrada, que foi acusada, julgada e queimada viva por heresia, fim este recriado ficticiosamente por Schiller. Na narração romântica do dramaturgo, a heroína é perdoada das acusações, e morre de forma gloriosa, em um campo de batalha. O desfecho trágico, e a referência de mito, dado pelo autor à Joana d'Arc na história, facilitou a discussão de alguns temas na peça. Entre eles a lida com alguns sentimento comuns (ou não) ao campo de batalha, como a paz, a fé, e o amor. Além do cinismo, da mentira, e da destruição do homem, pelo homem.
"Na Selva das Cidades"
Temporada 2009
Ficha Técnica
Autor: Bertolt Brecht
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Direção musical e trilha original: João Urbílio
Figurinos: Fernanda Ruivo e Renan Serrano
Cenografia: Sérgio Ricardo e Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Renato Lopes
Fotos: Pya Lima
Visagismo: Ivon Mendes e João Urbílio
Assistência de direção: Ricardo Mancini
Projeto gráfico: Giuliano Henrique de Carvalho
Elenco: Sergio Ricardo, Rene Ramos, Wanderley Martins,
Marcelo Marcus Fonseca, Liz Reis, Zaíra B. Alves, Ivon Mendes,
João Urbílio, Valdir Zanquini, Nader Ghosn, Fabiana Vajman, ,
Thiago Molfi e Ricardo Mancini
Produção e Realização: Cia Teatro do Incêndio
Funarte e Teatro Aliança Francesa - 2009
Sinopse e Serviço
A montagem apresenta uma releitura do texto com adaptações
para a atual realidade do País. Em cena, 13 atores dão vida à
implacável luta pela sobrevivência na destruição causada por
dois homens, que se enfrentam sem motivo algum. A peça
expõe a relação do homem com o dinheiro (fisicamente), sendo
ele praticamente o protagonista de toda a história.
A disputa pelo poder e a ganância do ser humano moderno que
destrói seu semelhante sem saber por que surge no texto de
maneira bem explicita. “A peça é um retrato de uma sociedade
agressiva, egoísta e intolerante que massacra a delicadeza e
compra opiniões em um mundo onde as pessoas estão se
destruindo cotidianamente e destruindo tudo em sua volta”.
As músicas originalmente compostas trazem uma boa dose de rock pesado até melodias inspiradas na sinfonia “Floresta do Amazonas”, de Villa-Lobos. O ator Wanderley Martins, um dos apaixonados pela obra de Brecht desde os anos 70, declama o poema “Lenda do Soldado Morto”, de autoria do próprio autor, e responsável pela colocação do nome de Brecht em quinto lugar na lista negra dos que seriam assassinados se o “putsch” de Hitler em 1923 tivesse vencido. O poema surge na montagem em uma versão musical com acordes eletrizantes de guitarra transformando-se em uma opera moderna.
Na Selva das Cidades foi apresentada pela primeira vez no Brasil em 1969, pelo Teatro Oficina, e encennada 40 anos depois pelo Teatro do Incêndio.
Está foi a terceira incursão da Cia Teatro do Incêndio na obra do autor alemão Bertolt Brecht. O grupo traz em seu currículo as bem sucedidas montagens de “Baal – O Mito da Carne” (1996) e “A Boa Alma de Setsuan” (2005), criando uma identificação própria com o dramaturgo, trazendo uma leitura particular das obras do autor.
"La Ronde"
Temporada 2008
Texto: Arthur Schnitzler
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Elenco: Liz Reis e Marcelo Marcus Fonseca.
Iluminação: Davi de Brito
Figurinos: Liz Reis
Imagens e projeções: Daniel Klaussner e André Heiras
Assistência de Direção: Daniele Klaussner
Adaptação e espaço cênico: Marcelo Marcus Fonseca
Fotos: Pya Lima e Milton Galvani
Arte Gráfica: Giuliano Henrique
Realização e Produção: Teatro do Incêndio
Sinopse e Serviço
La Ronde é um drama psicológico sobre erotismo e melancolia.
Cinco casais levados à traição como fuga, necessidade ou
diversão, são interpretados por dois atores que se alternam nos
10 personagens vivendo pequenas situações comuns à vida.
Trata-se de uma peça sobre a banalização do sexo e o emprego
repetitivo da palavra amor, onde as relações são pautadas por
sedução e instinto, apresentando um abismo entre os universos
masculinos e femininos. A traição, a invasão, o egoísmo, a
pressão e o sexo como negócio e interesse são temas tratados
pelo autor, numa atmosfera de profunda investigação da alma
humana através dos relacionamentos.
"Todos os Homens Notáveis"
Temporada 2006
Texto e Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Elenco: Camila Turim, Marcelo Marcus Fonseca,
Gustavo Engracia,Fernando Vieira, João Urbilio,
Caiti Hauck, Manoel Candeias, Liria Varne, Paula Micchi,
Waleska Praxedes, Ricardo Dantas, Tito Guerra.
Iluminação: Davi de Brito e Vânia Jaconis
Direção Musical: João Urbílio e Caiti Hauck
Cenografia: Marcelo Marus Fonseca
Figurinos: Camila Turim
Técnico de luz e som: Daniel Klaussner
Produção e realização: Teatro do Incêndio
Teatro João Caetano - 2006
Sinopse e Serviço
Tragicomédia de Marcelo Marcus Fonseca, que tem
como tema mídia e política. A peça mistura realismo
com elementos do fantástico para revelar três pontos de
vista: do povo, dos governantes e da mídia através de jogos
dos atores e da manipulação da palavra. Conta a história
de dois amigos, donos de uma emissora de TV e de um
grande jornal, que aliam-se para eleger um deles governador
de São Paulo. Em trama paralela, um recém-formado em
jornalismo investiga a vida do governador.
"A Boa Alma de Setsuan"
Temporada 2005
Autor: Bertolt Brecht
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Assistente de Direção: Paula Micchi
Direção Musical: Wanderley Martins
Cenografia e Direção de Arte: Marcelo Jackow
Visagismo: João Urbílio
Tradução Alemã: Del Candeias
Tradução Inglês: Juliana Fagundes
Figurino: lola Tolentino
Iluminação: Wagner Freire
Designer Gráfico: Akira Takiy
Voz Off Texto: Cida Moreira
Cenotécnico: Lázaro Batista Ferreira (Jotapupe)
Fotógrafos: Maurício França e Akira Takiy
Assessoria de Imprensa: Luciana Branco e Vanessa Guerreiro
Produção Executiva: Sueli Gonçalves e Claudia Burbulhan
Vídeo Registro: Cassandra Mello
Assistente de Produção: Fernanda Padilha
Assistência Administrativa: Beth Vieira
Assistência de Palco: Luiz carlos de Oliveira
Costureiras: Alice Correa e Neusa Padilha
Produção: Expressão & Arte Produção Cultural
Realização: Teatro do Incêndio
Elenco:
Camila Turim, Cláudia Mello, Gustavo Engracia, Felipe Riquelme, Fábio Coutinho, Paulo Barroso, Marcelo Marcus Fonseca, Paula Micchi, Simone Xavier, Laura Kiehl Lucci, Juliana Fagundes, Caiti Hauck, Gabriela Werneck, Thiago Reis Vasconcelos, Airton Renô, Alceste Madella, João Urbílio, Leandro Rezende, Rogério Nagai, Lucas Reis Vasconcelos, Thiago Villa Abdalla e Matheus Manfredini
Sinopse:
Esta parábola de Brecht data de 1941 e foi escrita na época em que o dramaturgo vivia no exílio da Alemanha nazista. Brecht afirmava que a bondade era o estado natural do homem. Segundo ele, a crueldade exigia um grande esforço. Entretanto, o preço para se praticar o bem em um mundo como o nosso seria alto demais. Esse é o tema de A Boa Alma de Setsuan.
A história se passa na cidade chinesa de Setsuan, onde três deuses disfarçados chegam buscando abrigo de uma boa alma. Somente a prostituta Shen Te aceita hospedá-los. Em agradecimento, os deuses a presenteiam com dinheiro suficiente para que ela abra uma tabacaria e mude de vida. Imediatamente, o pequeno negócio de Shen Te é invadido por uma família inteira de pedintes e desempregados. Para contornar a situação, a prostituta inventa a figura de um primo (ela mesma), que não é bondoso.
"Odile"
Temporada 2003/2004
Texto e Direção:Marcelo Marcus Fonseca.
Iluminação e cenotécnica: Vanderlei Conti
Figurinos: Franz Aparício Ambrósio
Fotos: Mauricio França
Produção: Marcos Berman – 65 Produções Artísticas.
Realização: Teatro do Incêndio
Elenco:Camila Turim, Edgar Castro, Felipe Riquielme
Sinopse e Serviço
Um fã espera uma Diva na porta de algum lugar indefinido
enquanto conversa com um segurança misterioso. A espera
infinita faz com que os dois criem uma espécie de intimidade
proibida, questionando realidade e ilusão. Quando a Diva surge
atrasada, revela-se sua natureza artificial, criada pela mídia, e
sua infelicidade de viver fora do mundo.
A peça é uma análise da imagem X pessoa, da cegueira
voluntária para tudo que está a nossa volta e sobre o
apel representado por cada um na engrenagem social.
"Anjos de Guarda"
Temporada 2001
Texto: Zeno Wilde
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Davi de Brito
Cenografia: Lenita Gonzales
Trilha sonora: Fioravantti Almeida
Direção de Produção: Célia Pagan
Elenco: Carolina Gonzales, Manoel Candeias e Fagner Pavan
Sinopse e Serviço
O caso de amor explosivo entre um fugitivo da Febem e
a psicóloga da instituição. Temática constante na obra do
autor, a questão do menor abandonado é tratada com
extremo realismo buscando uma saída na escuridão
diante da bruta realidade de suas possibilidades.
A peça foi produzida em pareceria entre o TBC
(Teatro Brasileiro de Comédia) e o Teatro do
Incêndio em 2001, ficanda em temporada em
São Paulo e viajando por 5 cidades do interior do Estado.
"Beatriz Cenci"
Temporada 2000
Texto: Antonin Artaud
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Direção de arte e cenografia: Marcelo Jackow
Figurinos: Heitor Werneck
Iluminação: Diggio
Elenco: Carolina Gonzales, Caco Mattos, Marcelo
Marcus Fonseca, Victória Camargo, Fransérgio Araújo,
Ernani Sanchez, Almir Rosa, Marcelo Jackow e Elder Fraga.
Sinopse e Serviço
Beatriz Cenci, a mulher que matou o pai para se vingar
do estupro que sofreu do próprio. Ela tinha 22 anos,
no século 16, quando foi torturada e executada em praça
pública, condenada pelo papa Clement 8º. Apesar de ser
torturada durante um ano, Beatriz morreu sem assumir a
culpa; aceitou o crime, mas agiu em nome do que acreditava
justo. Apenas seu irmão mais novo sobreviveu à tragédia que
se abateu sobre toda a família, cujas terras foram confiscadas
pela igreja.
A história, muito humana, despertou a atenção de Antonin
Artaud,. Ele mesmo chegou a interpretar o papel do conde
Cenci, o pai, em "Les Cenci", encenada pela primeira vez em 1935.
O espetáculo "Beatriz Cenci" é um divisor de águas na trajetória
do grupo. Para a montagem a Cia. foi rebatizada como Teatro
do Incêndio, em alusão a trilogia de Roger Vitrac, parceiro de
Artaud mo Teatro Alfred Jarry. Foram nove meses de ensaios
, em parte convertidos em workshops dentro do projeto de
residência teatral do Departamento de Formação Cultural,
mantido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
A peça cumpriu temporada na Funarte, em São Paulo e
estabeleceu o cotidiano de treinamento do grupo com base
nas experiências inciadas sobre a obra do autor francês.
"A Filosofia na Alcova"
Temporada 1999
Texto: Marques de Sade
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Alessandra Domingues e Cibele Forjaz
Cenário: Marcelo Marcus Fonseca e Cibele Forjaz
Trilha Sonora: Fioravantti Almeida
Figurinos: Carolina Gonzales
Elenco: Cibele Forjaz, Carolina Gonzales,
Marcelo Marcus Fonseca, Daniel Gagini.
Sinopse e Serviço
Escrita pelo Marquês de Sade em 1795, O texto descreve a iniciação sexual de uma garota de 15 anos. Nele todos os tabus e convenções são quebrados, questionados e demolidos, procurando analisar o lado animalesco do ser humano apoiado em sua razão.
A peça cumpriu temporadas na Funarte e Teatro Oficina no ano de 1999 e teve como atriz convidada a diretora Cibele Forjaz no papel da protagonista da trama.
"Exercício Aeróbico para Padre e Banda nº1 - Opus 1999"
Temporada 1999
Texto: Marques de Sade
Direção e Iluminação: Marcelo Marcus Fonseca
Tradução: Caco Mattos
Cenografia: Teatro do Incêndio
Figurinos: Carolina Gonzales
Elenco: Carolina Gonzales e Caco Mattos
Sinopse e Serviço
A peça é uma adaptação livre do primeiro texto do Marquês de Sade (1740-1814), "Diálogo entre um Padre e um Homem Morrendo" ("Dialogue entre un Prêtre et un Morinbond"), de 1782. A história se passa numa espécie de capela cheia de promessas, "uma Aparecida do Norte". Um padre procura converter uma mulher, vítima da violência urbana, que se deita para morrer.
Nessa situação, a mulher passa a questionar a existência de Deus, desmembrando os argumentos clássicos da Igreja Católica, o mito de Cristo e demais fundamentos.
O espetáculo foi concebido para um festival coordenado pela Cia. no andar superior do Teatro de Arena Eugênio Kusnet, onde 7 grupos se reuniram para apresentações de até 40 minutos.
"O Balcão"
Temporada 1997
Texto: Jean Genet
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Davi de Brito
Fotos: Lenise Pinheiro
Direção de Arte: Antônio Marciano
Figurinos: Carolina Gonzales
Cenário: Lenita Gonzales
Elenco: Denise Assunção, Enio Gonçalves, Carolina Gonzales,
Matteo Bonfitto, Paulo Pompéia, Marcelo Marcus Fonseca,
Ariel Borghi, Simone Iliescu, Daniela Carmona, Valcrez Siqueira,
Laudo Olavo Dalri, Fernando prata, Paula Tonolli
e Plínio Marcos Rodrigues.
Sinopse e Serviço
A peça de Jean Genet escrita em 1956, que teve sua estreia em 1997 no Teatro Brasileiro de Comédia, decreta o fim das instituições. Qualquer tentativa para melhorar o homem é inútil para Genet. No "Balcão", ele mostra um bordel ameaçado por uma revolta.
O bordel representa tudo o que essa revolução combate. O povo vence as autoridades, mas está sem líder. O Chefe das Polícias se aproveita dessa situação e realiza o que pretendia há muito tempo: toma o poder. Em seguida, organiza uma nova corte, em que os cortesãos são os frequentadores do bordel.
Assim, a vida acontece em ciclos, nada muda, novos hipócritas assumem o comando, e novos bordéis surgem para manter as fantasias de aspiração ao poder.
No jogo das ilusões às avessas proposto por Genet, a realidade é desvendada.
"Baal"
Temporada 1997
Texto: Bertolt Brecht
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Davi de Brito
Cenários e adereços: Antônio Marciano
Primeira adaptação: Zeno Wilde e Marcelo Marcus Fonseca
Segunda adaptação (Teatro Oficina): Marcelo Marcus Fonseca
Figurinos: Antônio Marciano e Letícia lacerda
Fotos: Antônio Marciano (espaço Equilíbrio) e
Lenise Pinheiro (Teatro Oficina)
Direção Musical: Wanderley Martins e Marcelo Marcus Fonseca
Assistentes de Iluminação: Roberto Agra e Silvestre J.R.
Elenco:
Marcelo Marcus Fonseca, Elcio Nogueira Seixas, Bel Kutner,
Rodrigo Bolzan, Carolina Gonzales, Caiti Hauck, Vera Bonilha,
Rodrigo Mercadante, Valcrez Siqueira, Paula Ribas,
Karine Carvalho, Roberto Rocha, Caco Mattos, Thatiane Valdrighi,
Eduardo Santana, Laudo Olavo Dalri, Melina Anthis,
Paula Preta, Renata Métene, Rita Alves, Juliana Monjardim,
Ariel Borghi, Plínio Marcos Rodrigues, Ricardo Leite,
Fernando Prata, Evandro Rodhen, Nicolas Trevijano.
Sinopse e Serviço
Peça de estreia do grupo. Inicialmente a Cia. foi batizada de
TeatroAosTragos (alusão ao "canto do bode") e sua primeira
fase nasce junto com a primeira peça de Bertolt Brecht. Com
base em diversas versões para o texto criadas pelo autor, um
processo de 10 meses estudou uma dramaturgia que pudesse
traduzir a fúria de uma época ressuscitada pela poesia e pelo poeta.
O espetáculo estreou dia 12 de janeiro de 1996, dia do aniversário
do grupo e cumpriu temporadas no Espaço Equilíbrio (uma
antiga fundição de ferro no bairro de Pinheiros em São Paulo)
e seguiu para o Teatro Oficina a convite do diretor José Celso
Martinez Correa. Em 1998, convidada pelo Sesc, a Cia. participou
de dez espetáculos pelo interior de São Paulo e Sesc Vila Mariana,
em comemoração ao centenário do nascimento de Bertolt Brecht
, além de apresentações especiais na Oficina Cultural Oswald
de Andrade.